quarta-feira, 15 de setembro de 2010
Rio Machado
Apreciar a hidrografia de nossa Terra faz muito bem
Fotos feitas por prof Orlando de Oliveira
Especialista em Psicopedagogia e Gestão Escolar
Fotos feitas por prof Orlando de Oliveira
Especialista em Psicopedagogia e Gestão Escolar
Será que esta não dá até para chorar???
Amar... É Fácil
Esta história é sobre um soldado que finalmente estava voltando para casa, após a terrível guerra do Vietnã. . .
Ele ligou para seus pais, em São Francisco, e lhes disse:
(Filho) - Mãe, Pai, eu estou voltando para casa, mas, eu tenho um favor a lhes pedir.
(Pais) - Claro meu filho (emocionados), peça o que quiser!
(Filho) - Eu tenho um amigo que eu gostaria de trazer comigo.
(Pais) - Claro meu filho, nos adoraríamos conhecê-lo!!!!
(Filho) - Entretanto, há algo que vocês precisam saber, ele fora terrivelmente ferido na última batalha, sendo que ele pisou em uma mina e perdeu um braço e uma perna. O pior é que ele não tem nenhum lugar para onde ir e, por isso, eu quero que ele venha morar conosco.
(Pais) - Eu sinto muito em ouvir isso filho, nós talvez possamos ajudá-lo a encontrar um lugar onde ele possa morar e viver tranqüilamente! (assustados).
(Filho) - Não, mamãe e papai, eu quero que ele venha morar conosco! (emocionado e muito nervoso)
(Pais) - Filho, disse o pai, você não sabe o que está nos pedindo. Alguém com tanta dificuldade, seria um grande fardo para nós.
Nós temos nossas próprias vidas e não podemos deixar que uma coisa como esta interfira em nosso modo de viver. Acho que você deveria voltar para casa e esquecer este rapaz. Ele encontrará uma maneira de viver por si mesmo (constrangidos) Neste momento, o filho bateu o telefone. Os pais não ouviram mais nenhuma palavra dele. Alguns dias depois, no entanto, ele receberam um telefonema da polícia de São Francisco. O filho deles havia morrido depois de ter caído de um prédio. A polícia acreditava em suicídio. Os pais angustiados voaram para São Francisco e foram levados para o necrotério a fim de identificar o corpo do filho. Eles o reconheceram, mas, para o seu horror, descobriram algo que desconheciam: O filho deles tinha apenas um braço e uma perna.
Os pais, nesta história são como muitos de nós. Achamos fácil amar aqueles que são bonitos ou divertidos, mas, não gostamos das pessoas que nos incomodam ou nos fazem sentir desconfortáveis.
De preferência, ficamos longe destas e de outras que não são saudáveis, bonitas ou "espertas" como "nós acreditamos que somos". Dou Graças a DEUS por nos enviar Seu Filho Jesus Cristo que não nos trata desta maneira. Alguém que nos ama com um amor incondicional, que nos acolhe dentro de uma só família. Esta noite, antes de nos recolhermos, façamos uma pequena oração para que DEUS nos dê a força que precisamos para aceitar as pessoas como elas são, e ajudar a todos, a compreender aqueles que são diferentes de nós. Há um milagre chamado AMIZADE, que mora em nosso coração. Você não sabe como ele acontece ou quando surge. Mas, você sabe que este sentimento especial aflora e você percebe que a AMIZADE é o presente mais precioso de Deus. Amigos são como jóias raras. Eles fazem você sorrir e lhe encorajam para o sucesso . Eles nos emprestam um ouvido, compartilham uma palavra de incentivo e estão sempre com o coração aberto para nós. Mostre aos seus amigos o quanto você se importa e é grato a eles.
Esta história é sobre um soldado que finalmente estava voltando para casa, após a terrível guerra do Vietnã. . .
Ele ligou para seus pais, em São Francisco, e lhes disse:
(Filho) - Mãe, Pai, eu estou voltando para casa, mas, eu tenho um favor a lhes pedir.
(Pais) - Claro meu filho (emocionados), peça o que quiser!
(Filho) - Eu tenho um amigo que eu gostaria de trazer comigo.
(Pais) - Claro meu filho, nos adoraríamos conhecê-lo!!!!
(Filho) - Entretanto, há algo que vocês precisam saber, ele fora terrivelmente ferido na última batalha, sendo que ele pisou em uma mina e perdeu um braço e uma perna. O pior é que ele não tem nenhum lugar para onde ir e, por isso, eu quero que ele venha morar conosco.
(Pais) - Eu sinto muito em ouvir isso filho, nós talvez possamos ajudá-lo a encontrar um lugar onde ele possa morar e viver tranqüilamente! (assustados).
(Filho) - Não, mamãe e papai, eu quero que ele venha morar conosco! (emocionado e muito nervoso)
(Pais) - Filho, disse o pai, você não sabe o que está nos pedindo. Alguém com tanta dificuldade, seria um grande fardo para nós.
Nós temos nossas próprias vidas e não podemos deixar que uma coisa como esta interfira em nosso modo de viver. Acho que você deveria voltar para casa e esquecer este rapaz. Ele encontrará uma maneira de viver por si mesmo (constrangidos) Neste momento, o filho bateu o telefone. Os pais não ouviram mais nenhuma palavra dele. Alguns dias depois, no entanto, ele receberam um telefonema da polícia de São Francisco. O filho deles havia morrido depois de ter caído de um prédio. A polícia acreditava em suicídio. Os pais angustiados voaram para São Francisco e foram levados para o necrotério a fim de identificar o corpo do filho. Eles o reconheceram, mas, para o seu horror, descobriram algo que desconheciam: O filho deles tinha apenas um braço e uma perna.
Os pais, nesta história são como muitos de nós. Achamos fácil amar aqueles que são bonitos ou divertidos, mas, não gostamos das pessoas que nos incomodam ou nos fazem sentir desconfortáveis.
De preferência, ficamos longe destas e de outras que não são saudáveis, bonitas ou "espertas" como "nós acreditamos que somos". Dou Graças a DEUS por nos enviar Seu Filho Jesus Cristo que não nos trata desta maneira. Alguém que nos ama com um amor incondicional, que nos acolhe dentro de uma só família. Esta noite, antes de nos recolhermos, façamos uma pequena oração para que DEUS nos dê a força que precisamos para aceitar as pessoas como elas são, e ajudar a todos, a compreender aqueles que são diferentes de nós. Há um milagre chamado AMIZADE, que mora em nosso coração. Você não sabe como ele acontece ou quando surge. Mas, você sabe que este sentimento especial aflora e você percebe que a AMIZADE é o presente mais precioso de Deus. Amigos são como jóias raras. Eles fazem você sorrir e lhe encorajam para o sucesso . Eles nos emprestam um ouvido, compartilham uma palavra de incentivo e estão sempre com o coração aberto para nós. Mostre aos seus amigos o quanto você se importa e é grato a eles.
Juízo humano
Os Julgamentos Humanos São Falíveis
Não julgueis, para que não sejais julgados. Pois com o critério com que julgardes, sereis julgados; e com a medida com que tiverdes medido vos medirão também. S. Mat. 7:1 e 2.
A Bíblia Viva traduz a primeira parte desse texto da seguinte maneira: "Não critiquem, e assim vocês não serão criticados!" Em geral isso pode ser verdade, mas há exceções. Algumas pessoas que nunca condescendem com a crítica aos outros, são criticadas pelos outros assim mesmo. A Bíblia na Linguagem de Hoje diz: "Não julguem os outros para não serem julgados por Deus". Isso está mais próximo da verdade, mas acho que a Edição Revista e Atualizada tem o melhor texto.
Um dos casos mais incríveis de julgamento errado de que já ouvi falar, foi feito por Honoré de Balzac, o prolífico romancista francês. Além de escrever romances, ele se considerava um perito em grafologia - o estudo (não, não é ciência) de textos escritos à mão para determinar o caráter e a personalidade de uma pessoa.
Certo dia, uma senhora levou ao grande escritor um caderno que continha uns rabiscos infantis. Pediu que ele os analisasse.
Depois de esquadrinhar cuidadosamente o texto, o culto homem concluiu que a criança era mentalmente retardada; mas ele quis ser diplomático e perguntou:
- A senhora é a mãe da criança?
- Não, eu não tenho laço nenhum de parentesco com ele - respondeu a senhora.
- Ótimo.
A testa de Balzac enrugou-se. Ele perguntava a si mesmo: "Como posso ser bondoso e ainda assim contar a verdade?" A franqueza venceu.
- A escrita dessa criança dá todos os indícios de imbecilidade. Temo que o menino nunca se torne grande coisa na vida, se é que vai ser alguém.
- Mas, senhor - protestou a mulher - esses rabiscos são seus. O senhor não reconhece a letra? Esse caderno foi seu, quando freqüentava a escola de Vendôme.
Balzac evidentemente não conseguiu reconhecer a própria letra!
Tenho visto grafólogos fazerem fascinantes e espertas "adivinhações" - e acertarem. Mas também já tive oportunidade de ver erros deles.
Os julgamentos humanos são falíveis e isso é especialmente verdade no que se refere aos motivos. Só Deus pode ler o coração; você e eu não podemos (ver I Sam. 16:7). Não é surpreendente, portanto, que condenemos a nós mesmos quando julgamos os outros em questões nas quais não somos competentes.
Não julgueis, para que não sejais julgados. Pois com o critério com que julgardes, sereis julgados; e com a medida com que tiverdes medido vos medirão também. S. Mat. 7:1 e 2.
A Bíblia Viva traduz a primeira parte desse texto da seguinte maneira: "Não critiquem, e assim vocês não serão criticados!" Em geral isso pode ser verdade, mas há exceções. Algumas pessoas que nunca condescendem com a crítica aos outros, são criticadas pelos outros assim mesmo. A Bíblia na Linguagem de Hoje diz: "Não julguem os outros para não serem julgados por Deus". Isso está mais próximo da verdade, mas acho que a Edição Revista e Atualizada tem o melhor texto.
Um dos casos mais incríveis de julgamento errado de que já ouvi falar, foi feito por Honoré de Balzac, o prolífico romancista francês. Além de escrever romances, ele se considerava um perito em grafologia - o estudo (não, não é ciência) de textos escritos à mão para determinar o caráter e a personalidade de uma pessoa.
Certo dia, uma senhora levou ao grande escritor um caderno que continha uns rabiscos infantis. Pediu que ele os analisasse.
Depois de esquadrinhar cuidadosamente o texto, o culto homem concluiu que a criança era mentalmente retardada; mas ele quis ser diplomático e perguntou:
- A senhora é a mãe da criança?
- Não, eu não tenho laço nenhum de parentesco com ele - respondeu a senhora.
- Ótimo.
A testa de Balzac enrugou-se. Ele perguntava a si mesmo: "Como posso ser bondoso e ainda assim contar a verdade?" A franqueza venceu.
- A escrita dessa criança dá todos os indícios de imbecilidade. Temo que o menino nunca se torne grande coisa na vida, se é que vai ser alguém.
- Mas, senhor - protestou a mulher - esses rabiscos são seus. O senhor não reconhece a letra? Esse caderno foi seu, quando freqüentava a escola de Vendôme.
Balzac evidentemente não conseguiu reconhecer a própria letra!
Tenho visto grafólogos fazerem fascinantes e espertas "adivinhações" - e acertarem. Mas também já tive oportunidade de ver erros deles.
Os julgamentos humanos são falíveis e isso é especialmente verdade no que se refere aos motivos. Só Deus pode ler o coração; você e eu não podemos (ver I Sam. 16:7). Não é surpreendente, portanto, que condenemos a nós mesmos quando julgamos os outros em questões nas quais não somos competentes.
Para sua reflexão no dia de hoje
Amar os Inimigos
Ouvistes que foi dito: Amarás o teu próximo, e odiarás o teu inimigo. Eu, porém, vos digo: Amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem. S. Mat. 5:43 e 44.
Durante a Guerra da Independência dos Estados Unidos, um homem chamado Wildman, de Efrata, Estado da Pensilvânia, adquiriu má reputação por ter agredido verbalmente o Pastor Peter Miller, da igreja de Dunker, na mesma cidade. Wildman alistou-se no exército. Enquanto ainda estava prestando serviço, descobriu-se que ele era um espião. Foi julgado, condenado e sentenciado à forca.
Miller ficou sabendo da sentença. Seu coração foi tocado. Caminhou 95 quilômetros até Filadélfia para interceder em favor de Wildman. Quando apresentou sua súplica perante o general George Washington, este respondeu:
- Lamento, mas não posso atender o pedido para poupar a vida de seu amigo.
- Mas, senhor, ele não é meu amigo - explicou Miller. - É meu pior inimigo.
- Quer dizer que o senhor caminhou 95 quilômetros para suplicar pela vida de seu inimigo? Isso coloca a questão sob um ângulo totalmente diferente. Vou deferir seu pedido.
Washington assinou o documento de perdão e entregou-o a Miller, que caminhou mais 25 quilômetros até onde Wildman se encontrava aguardando a execução. Quando Wildman viu que Miller se aproximava, comentou sarcasticamente com seus companheiros de sentença:
- Lá vem chegando o velho Peter. Veio para assistir ao meu enforcamento.
Nem bem Wildman havia acabado de dizer isso, quando Miller se enfiou pela multidão e entregou ao homem condenado o documento que o perdoava.
O que o Perdão Pode Fazer
Jesus dizia: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem. S. Luc. 23:34.
Wilfred T. Grenfell, famoso médico missionário, nasceu em 1865. Em 1892, ainda na faixa dos vinte anos, ele dedicou sua vida ao povo da costa oriental do Canadá, onde serviu ao seu Senhor até cinco anos antes de sua morte, em 1940. Certa vez, quando lhe perguntaram o que o havia influenciado para que dedicasse a vida ao trabalho cristão humanitário naquela fria e agreste região do Labrador, aqui está a razão que ele deu:
Certa noite, uma senhora foi levada para a sala de emergência do hospital onde ele trabalhava. Era evidente que não havia esperança de vida para ela. Segundo o depoimento de testemunhas, o marido dela havia chegado bêbado em casa e, num ímpeto de ira, jogara contra ela um lampião aceso de querosene. Os vizinhos chamaram a polícia. O marido, que começava a ficar sóbrio, e um oficial foram até o leito onde ela se encontrava. O oficial curvou-se e perguntou àquela senhora exatamente o que havia ocorrido. A princípio ela recusou-se a dizer qualquer coisa, mas ele insistiu. Por fim, ela simplesmente disse: "Senhor, foi apenas um acidente." E morreu pouco depois.
Grenfell disse que se o amor podia perdoar uma agressão daquela magnitude, ele queria seguir o exemplo de Jesus e dedicar a vida ao ministério em favor dos outros. Será que o perdão daquela senhora exerceu um efeito semelhante sobre o marido? Não sei, mas vamos esperar que sim.
Perdoar aqueles que nos ofenderam, aqueles que sob um ponto de vista humano não merecem perdão, pode exercer um poderoso efeito para o bem. Quando Jesus perdoou aqueles que O crucificavam, causou uma impressão profunda em muitos dos responsáveis por Sua morte. Atos 6:7 diz que, subseqüentemente, "muitíssimos sacerdotes obedeciam à fé".
Algo semelhante pode ter acontecido quando Estêvão perdoou aqueles que o apedrejaram até à morte (ver Atos 7:58-60). Não é improvável que a conversão de Saulo tenha brotado daquela experiência.
Quando você e eu fazemos como Jesus fez, e perdoamos espontaneamente aqueles que nos magoaram, o efeito sobre eles também pode ser o mesmo - mas não conte com isso. Afinal de contas, nosso objetivo na vida como cristãos é seguir o exemplo de Cristo, e não fazer com que os outros se sintam mal por ter-nos prejudicado.
O que o Perdão Pode Fazer por Você
Bem-aventurado aquele cuja iniqüidade é perdoada, cujo pecado é coberto. Bem-aventurado o homem a quem o Senhor não atribui iniqüidade, e em cujo espírito não há dolo. Sal. 32:1 e 2.
Dois dias antes do Natal, Frank e Elizabeth Morris receberam um telefonema dizendo-lhes que seu filho único, Ted, de 18 anos de idade, havia sido ferido num grave acidente. A pessoa os instruía a procurar com urgência um grande hospital em Nashville, Estado do Tennessee. Quando chegaram ao hospital, um neurocirurgião lhes deu a triste notícia: Ted estava morto.
No dia seguinte, na delegacia, o casal Morris ficou sabendo que o outro motorista, Tommy Pigage, havia sofrido apenas ferimentos leves. Por ocasião do acidente, o seu nível de álcool no sangue estava três vezes acima do limite legal. Ele foi acusado como assassino, mas depois de confessar-se culpado a acusação foi reduzida para homicídio culposo. Meses mais tarde, foi sentenciado a apenas cinco anos de sursis com a estipulação de que, se violasse a sentença, teria de cumprir uma pena de dez anos na prisão. Dizer que o casal Morris (especialmente Elizabeth) ficou revoltado com uma sentença tão branda, é dizer pouco.
Mais tarde, numa reunião de mães para protestar contra o ato de dirigir sob a influência do álcool, Elizabeth ouviu Tommy contar que, ao saber da morte de Ted, ele não conseguira parar de chorar. Alguns dias mais tarde, entretanto, ele foi apanhado bebendo e levado para cumprir sua pena de dez anos.
Apesar das emoções contraditórias, Elizabeth, uma cristã, começou a visitar Tommy na cadeia. Um dia, enquanto conversavam, ele implorou perdão.
- Eu lhe perdôo - respondeu Elizabeth, acrescentando: - e gostaria que você me perdoasse por eu tê-lo odiado.
- Ah, Sra. Morris, é claro - disse ele com emoção.
Numa visita posterior, Tommy contou a Elizabeth que queria muito parar de beber, mas não conseguia. Ela lhe garantiu que ele poderia, com a ajuda de Deus. E ele conseguiu!
No dia 12 de janeiro de 1985, Tommy foi batizado. Mais tarde, ficou em liberdade condicional. O casal Morris começou a levá-lo para seu lar e a tratá-lo como filho. Escrevendo para a edição de janeiro de 1986 da revista Guidepost, Elizabeth disse que, depois disso, começou a sentir a paz que só Deus pode dar. E Tommy? Ele é uma pessoa diferente!
É isso que pode acontecer quando perdoamos - e somos perdoados.
Perdão Revogado
O rei chamou à sua presença o homem que ele havia perdoado, e disse: "Seu malvado miserável! Eu lhe perdoei aquela dívida enorme, só porque você me pediu - você não devia ter pena dos outros, do mesmo modo como eu tive de você?" Então o rei, irado, mandou o homem ser duramente castigado, até pagar o último centavo que devia. Assim meu Pai celeste fará, se vocês se recusarem a perdoar verdadeiramente os seus irmãos. S. Mat. 18:32-35 (A Bíblia Viva).
Alguns anos atrás, um homem do Estado de Kentucky, EUA, chamado Lucien Young, soube que um velho amigo dele, Samuel Holmes, se encontrava numa penitenciária e ainda tinha mais oito anos de pena por cumprir. Dirigindo-se à prisão, Lucien perguntou ao carcereiro se poderia conversar com seu velho amigo. Recebeu permissão. Por quase duas horas os dois conversaram e riram, recordando algumas de suas travessuras da juventude.
Posteriormente Lucien, que era bom amigo do governador Blackburn, foi à mansão do Executivo e pediu que o governador perdoasse o seu amigo. O governador pediu o prazo de uma semana para pensar no assunto. Quando a semana terminou, Lucien retornou ao escritório do governador.
- Aqui está o perdão - disse o governador, estendendo o documento a Lucien. - Mas antes de entregá-lo a Samuel, quero que você converse mais algumas horas com ele. Se ao final da conversa você achar que ele deve mesmo ser perdoado, eu lhe concederei a liberdade condicional, desde que você se responsabilize.
- Entendido - disse Lucien.
Lucien correu à prisão e mais uma vez obteve licença para conversar com seu amigo. Durante o transcorrer da visita, Lucien perguntou casualmente:
- Sam, quando você sair daqui, eu gostaria que se tornasse meu sócio. Concorda? Posso até ver se consigo tirá-lo daqui antes do término de sua pena.
Sam ficou em pé e caminhou um pouco de um lado para outro. Quando voltou a falar com Lucien, disse:
- Está bem. Mas antes de qualquer outra coisa, terei de resolver um negócio.
- Que negócio, Sam?
- Primeiro, vou matar o juiz e depois a testemunha que me mandou para cá.
Lucien saiu da prisão e devolveu ao governador o documento do perdão. Você o censuraria?
Se nós não perdoamos aos outros, seria de admirar que Deus revogasse o perdão que nos concede? (Ver Eze. 18:24 e 25.)
Restituição
Zaqueu se levantou e disse ao Senhor: Senhor, resolvo dar aos pobres a metade dos meus bens; e, se nalguma coisa tenho defraudado alguém, restituo quatro vezes mais. S. Luc. 19:8.
O perdão envolve o princípio da restituição, sempre que existir a possibilidade de conserto. Há alguns erros pelos quais se pode fazer restituição completa; há outros pelos quais se pode fazer uma restituição parcial; mas outros ainda existem pelos quais nunca se pode fazer uma reparação. Estes podem ser muito complexos.
Num caso que conheço, um membro da igreja defraudou seu irmão numa transação comercial. A parte prejudicada queixou-se ao pastor. O pastor convocou ambos para um encontro e ouviu os dois relatos. Ficou claro, sem sombra de dúvida, que um irmão havia defraudado o outro. A solução correta teria sido que o acusado fizesse a restituição o mais rápido possível. Nesse caso, entretanto, o pastor disse à parte ofensora: "Vá, e não peque mais." Você pode ter certeza de que a parte prejudicada não gostou nem um pouquinho da solução.
No caso de uma pessoa que tenha tirado a vida de um indivíduo sem parentes vivos, é obviamente impossível fazer qualquer tipo de reparação. Mas veja o caso de um homem que comete adultério com uma mulher casada e depois nasce uma criança. Como é que o adúltero faz restituição a sua esposa? Ao marido traído? A seus próprios filhos? À criança que nasceu dessa união adúltera? Casos como esse são de difícil solução.
Qual é o remédio? Deve a pessoa ficar pelo resto da vida sentindo culpa por não poder nunca fazer a expiação de seu erro? Ou é suficiente que diga: "O Senhor me perdoou, e isso é tudo o que interessa; não tenho mais o que fazer"? Ou deve a pessoa, depois de pedir o perdão de Deus e o de todas as partes envolvidas, colocar a questão nas mãos dEle, disposta a fazer o que o Senhor orientar, no momento em que Ele o fizer? Acho que a resposta é obvia. E esse princípio aplica-se a todos os casos nos quais a pessoa deseja fazer restituição.
Um Santuário
Assim diz o Senhor Deus: Ainda que os lancei para longe entre as nações, e ainda que os espalhei pelas terras, todavia lhes servirei de santuário, por um pouco de tempo, nas terras para onde foram. Eze. 11:16.
Santuário é um lugar onde Deus habita. Quando Ele deu a Moisés instruções para a construção do tabernáculo, disse: "E Me farão um santuário, para que Eu possa habitar no meio deles." Êxo. 25:8. Mais tarde, no tempo de Salomão, uma estrutura muito maior, construída com pedras, substituiu a habitação de Jeová que se assemelhava a uma tenda.
Como sacerdote (Eze. 1:3), Ezequiel deve ter conhecido bem o "primeiro templo" e seus serviços, bem como o fato de que no Santíssimo habitava a glória do Shekinah - a manifestação visível da presença de Deus. Devido à apostasia e rebelião, entretanto, o povo judeu havia sido levado em cativeiro; o "primeiro templo" jazia em ruínas e - Icabode! - fora-se a glória.
Agora, vivendo em terra estrangeira, muitos desses cativos tinham começado a refletir sobre o modo vergonhoso como haviam tratado a Deus. Teria Ele resolvido abandoná-los para sempre? Ainda haveria esperança? Foi nessa conjuntura que o Deus da misericórdia, por meio de Ezequiel, garantiu a Seu errante povo que não os havia abandonado por completo. Na expressão usada em nosso texto, Ele afirma ao povo que na distante terra de seu cativeiro Ele mesmo lhes seria "um santuário". Que consolo deve ter isso representado para Ezequiel e seus companheiros de exílio!
Uns 56 anos mais tarde, o povo escolhido foi restituído à Terra Prometida, e finalmente o templo e seu santuário foram reconstruídos. Uma vez mais, entretanto, o povo judeu retrocedeu para a apostasia e chegou ao ponto de rejeitar o próprio Messias. Como resultado, a sua "casa" ficou "deserta". S. Mat. 23:38.
Não existe mais sobre a Terra um santuário especial onde a presença de Deus se manifeste visivelmente. Deus, entretanto, não abandonou Seu povo. Ainda hoje Ele pode ser um santuário para você e para mim. Não importa que moremos num palácio, numa casa humilde, numa cela de prisão ou mesmo que não tenhamos um teto; Deus promete estar conosco "todos os dias até à consumação do século".
S. Mat. 28:20. Quão gratos devemos ser a Deus porque Ele ainda pode ser um "santuário" para nós!
Uma Segunda Oportunidade
Naquele dia o Senhor tornará a estender a mão para resgatar o restante do Seu povo, que for deixado. Isa. 11:11.
Na batalha de Bunker Hill, travada no dia 17 de junho de 1775, as forças sob o comando do Coronel William Prescott revelaram notável bravura diante dos soldados britânicos. Assim, quando Prescott ordenou que seus homens continuassem lutando até que pudessem "ver o branco dos seus olhos", muitos foram obedientes até à morte. Mas nem todos os americanos tiveram tanta coragem naquele dia. Depois da batalha, o Capitão John Callender, da milícia de Massachusetts, foi acusado de "covardia diante do inimigo".
Depois que George Washington assumiu o comando do Exército Continental em Cambridge, Estado de Massachusetts, no dia 3 de julho de 1775, um de seus primeiros atos foi enviar o Capitão Callender à corte marcial. No final daquela desagradável circunstância, Callender foi expulso do exército, passando pela maior vergonha.
Mas não foi esse o fim da história. Callender alistou-se novamente como pracinha e, um ano mais tarde, durante a perigosa retirada de Washington após a batalha de Long Island, demonstrou uma coragem tal que o general revogou publicamente a sentença e restituiu-lhe a posição de oficial em seu exército.
Ouvistes que foi dito: Amarás o teu próximo, e odiarás o teu inimigo. Eu, porém, vos digo: Amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem. S. Mat. 5:43 e 44.
Durante a Guerra da Independência dos Estados Unidos, um homem chamado Wildman, de Efrata, Estado da Pensilvânia, adquiriu má reputação por ter agredido verbalmente o Pastor Peter Miller, da igreja de Dunker, na mesma cidade. Wildman alistou-se no exército. Enquanto ainda estava prestando serviço, descobriu-se que ele era um espião. Foi julgado, condenado e sentenciado à forca.
Miller ficou sabendo da sentença. Seu coração foi tocado. Caminhou 95 quilômetros até Filadélfia para interceder em favor de Wildman. Quando apresentou sua súplica perante o general George Washington, este respondeu:
- Lamento, mas não posso atender o pedido para poupar a vida de seu amigo.
- Mas, senhor, ele não é meu amigo - explicou Miller. - É meu pior inimigo.
- Quer dizer que o senhor caminhou 95 quilômetros para suplicar pela vida de seu inimigo? Isso coloca a questão sob um ângulo totalmente diferente. Vou deferir seu pedido.
Washington assinou o documento de perdão e entregou-o a Miller, que caminhou mais 25 quilômetros até onde Wildman se encontrava aguardando a execução. Quando Wildman viu que Miller se aproximava, comentou sarcasticamente com seus companheiros de sentença:
- Lá vem chegando o velho Peter. Veio para assistir ao meu enforcamento.
Nem bem Wildman havia acabado de dizer isso, quando Miller se enfiou pela multidão e entregou ao homem condenado o documento que o perdoava.
O que o Perdão Pode Fazer
Jesus dizia: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem. S. Luc. 23:34.
Wilfred T. Grenfell, famoso médico missionário, nasceu em 1865. Em 1892, ainda na faixa dos vinte anos, ele dedicou sua vida ao povo da costa oriental do Canadá, onde serviu ao seu Senhor até cinco anos antes de sua morte, em 1940. Certa vez, quando lhe perguntaram o que o havia influenciado para que dedicasse a vida ao trabalho cristão humanitário naquela fria e agreste região do Labrador, aqui está a razão que ele deu:
Certa noite, uma senhora foi levada para a sala de emergência do hospital onde ele trabalhava. Era evidente que não havia esperança de vida para ela. Segundo o depoimento de testemunhas, o marido dela havia chegado bêbado em casa e, num ímpeto de ira, jogara contra ela um lampião aceso de querosene. Os vizinhos chamaram a polícia. O marido, que começava a ficar sóbrio, e um oficial foram até o leito onde ela se encontrava. O oficial curvou-se e perguntou àquela senhora exatamente o que havia ocorrido. A princípio ela recusou-se a dizer qualquer coisa, mas ele insistiu. Por fim, ela simplesmente disse: "Senhor, foi apenas um acidente." E morreu pouco depois.
Grenfell disse que se o amor podia perdoar uma agressão daquela magnitude, ele queria seguir o exemplo de Jesus e dedicar a vida ao ministério em favor dos outros. Será que o perdão daquela senhora exerceu um efeito semelhante sobre o marido? Não sei, mas vamos esperar que sim.
Perdoar aqueles que nos ofenderam, aqueles que sob um ponto de vista humano não merecem perdão, pode exercer um poderoso efeito para o bem. Quando Jesus perdoou aqueles que O crucificavam, causou uma impressão profunda em muitos dos responsáveis por Sua morte. Atos 6:7 diz que, subseqüentemente, "muitíssimos sacerdotes obedeciam à fé".
Algo semelhante pode ter acontecido quando Estêvão perdoou aqueles que o apedrejaram até à morte (ver Atos 7:58-60). Não é improvável que a conversão de Saulo tenha brotado daquela experiência.
Quando você e eu fazemos como Jesus fez, e perdoamos espontaneamente aqueles que nos magoaram, o efeito sobre eles também pode ser o mesmo - mas não conte com isso. Afinal de contas, nosso objetivo na vida como cristãos é seguir o exemplo de Cristo, e não fazer com que os outros se sintam mal por ter-nos prejudicado.
O que o Perdão Pode Fazer por Você
Bem-aventurado aquele cuja iniqüidade é perdoada, cujo pecado é coberto. Bem-aventurado o homem a quem o Senhor não atribui iniqüidade, e em cujo espírito não há dolo. Sal. 32:1 e 2.
Dois dias antes do Natal, Frank e Elizabeth Morris receberam um telefonema dizendo-lhes que seu filho único, Ted, de 18 anos de idade, havia sido ferido num grave acidente. A pessoa os instruía a procurar com urgência um grande hospital em Nashville, Estado do Tennessee. Quando chegaram ao hospital, um neurocirurgião lhes deu a triste notícia: Ted estava morto.
No dia seguinte, na delegacia, o casal Morris ficou sabendo que o outro motorista, Tommy Pigage, havia sofrido apenas ferimentos leves. Por ocasião do acidente, o seu nível de álcool no sangue estava três vezes acima do limite legal. Ele foi acusado como assassino, mas depois de confessar-se culpado a acusação foi reduzida para homicídio culposo. Meses mais tarde, foi sentenciado a apenas cinco anos de sursis com a estipulação de que, se violasse a sentença, teria de cumprir uma pena de dez anos na prisão. Dizer que o casal Morris (especialmente Elizabeth) ficou revoltado com uma sentença tão branda, é dizer pouco.
Mais tarde, numa reunião de mães para protestar contra o ato de dirigir sob a influência do álcool, Elizabeth ouviu Tommy contar que, ao saber da morte de Ted, ele não conseguira parar de chorar. Alguns dias mais tarde, entretanto, ele foi apanhado bebendo e levado para cumprir sua pena de dez anos.
Apesar das emoções contraditórias, Elizabeth, uma cristã, começou a visitar Tommy na cadeia. Um dia, enquanto conversavam, ele implorou perdão.
- Eu lhe perdôo - respondeu Elizabeth, acrescentando: - e gostaria que você me perdoasse por eu tê-lo odiado.
- Ah, Sra. Morris, é claro - disse ele com emoção.
Numa visita posterior, Tommy contou a Elizabeth que queria muito parar de beber, mas não conseguia. Ela lhe garantiu que ele poderia, com a ajuda de Deus. E ele conseguiu!
No dia 12 de janeiro de 1985, Tommy foi batizado. Mais tarde, ficou em liberdade condicional. O casal Morris começou a levá-lo para seu lar e a tratá-lo como filho. Escrevendo para a edição de janeiro de 1986 da revista Guidepost, Elizabeth disse que, depois disso, começou a sentir a paz que só Deus pode dar. E Tommy? Ele é uma pessoa diferente!
É isso que pode acontecer quando perdoamos - e somos perdoados.
Perdão Revogado
O rei chamou à sua presença o homem que ele havia perdoado, e disse: "Seu malvado miserável! Eu lhe perdoei aquela dívida enorme, só porque você me pediu - você não devia ter pena dos outros, do mesmo modo como eu tive de você?" Então o rei, irado, mandou o homem ser duramente castigado, até pagar o último centavo que devia. Assim meu Pai celeste fará, se vocês se recusarem a perdoar verdadeiramente os seus irmãos. S. Mat. 18:32-35 (A Bíblia Viva).
Alguns anos atrás, um homem do Estado de Kentucky, EUA, chamado Lucien Young, soube que um velho amigo dele, Samuel Holmes, se encontrava numa penitenciária e ainda tinha mais oito anos de pena por cumprir. Dirigindo-se à prisão, Lucien perguntou ao carcereiro se poderia conversar com seu velho amigo. Recebeu permissão. Por quase duas horas os dois conversaram e riram, recordando algumas de suas travessuras da juventude.
Posteriormente Lucien, que era bom amigo do governador Blackburn, foi à mansão do Executivo e pediu que o governador perdoasse o seu amigo. O governador pediu o prazo de uma semana para pensar no assunto. Quando a semana terminou, Lucien retornou ao escritório do governador.
- Aqui está o perdão - disse o governador, estendendo o documento a Lucien. - Mas antes de entregá-lo a Samuel, quero que você converse mais algumas horas com ele. Se ao final da conversa você achar que ele deve mesmo ser perdoado, eu lhe concederei a liberdade condicional, desde que você se responsabilize.
- Entendido - disse Lucien.
Lucien correu à prisão e mais uma vez obteve licença para conversar com seu amigo. Durante o transcorrer da visita, Lucien perguntou casualmente:
- Sam, quando você sair daqui, eu gostaria que se tornasse meu sócio. Concorda? Posso até ver se consigo tirá-lo daqui antes do término de sua pena.
Sam ficou em pé e caminhou um pouco de um lado para outro. Quando voltou a falar com Lucien, disse:
- Está bem. Mas antes de qualquer outra coisa, terei de resolver um negócio.
- Que negócio, Sam?
- Primeiro, vou matar o juiz e depois a testemunha que me mandou para cá.
Lucien saiu da prisão e devolveu ao governador o documento do perdão. Você o censuraria?
Se nós não perdoamos aos outros, seria de admirar que Deus revogasse o perdão que nos concede? (Ver Eze. 18:24 e 25.)
Restituição
Zaqueu se levantou e disse ao Senhor: Senhor, resolvo dar aos pobres a metade dos meus bens; e, se nalguma coisa tenho defraudado alguém, restituo quatro vezes mais. S. Luc. 19:8.
O perdão envolve o princípio da restituição, sempre que existir a possibilidade de conserto. Há alguns erros pelos quais se pode fazer restituição completa; há outros pelos quais se pode fazer uma restituição parcial; mas outros ainda existem pelos quais nunca se pode fazer uma reparação. Estes podem ser muito complexos.
Num caso que conheço, um membro da igreja defraudou seu irmão numa transação comercial. A parte prejudicada queixou-se ao pastor. O pastor convocou ambos para um encontro e ouviu os dois relatos. Ficou claro, sem sombra de dúvida, que um irmão havia defraudado o outro. A solução correta teria sido que o acusado fizesse a restituição o mais rápido possível. Nesse caso, entretanto, o pastor disse à parte ofensora: "Vá, e não peque mais." Você pode ter certeza de que a parte prejudicada não gostou nem um pouquinho da solução.
No caso de uma pessoa que tenha tirado a vida de um indivíduo sem parentes vivos, é obviamente impossível fazer qualquer tipo de reparação. Mas veja o caso de um homem que comete adultério com uma mulher casada e depois nasce uma criança. Como é que o adúltero faz restituição a sua esposa? Ao marido traído? A seus próprios filhos? À criança que nasceu dessa união adúltera? Casos como esse são de difícil solução.
Qual é o remédio? Deve a pessoa ficar pelo resto da vida sentindo culpa por não poder nunca fazer a expiação de seu erro? Ou é suficiente que diga: "O Senhor me perdoou, e isso é tudo o que interessa; não tenho mais o que fazer"? Ou deve a pessoa, depois de pedir o perdão de Deus e o de todas as partes envolvidas, colocar a questão nas mãos dEle, disposta a fazer o que o Senhor orientar, no momento em que Ele o fizer? Acho que a resposta é obvia. E esse princípio aplica-se a todos os casos nos quais a pessoa deseja fazer restituição.
Um Santuário
Assim diz o Senhor Deus: Ainda que os lancei para longe entre as nações, e ainda que os espalhei pelas terras, todavia lhes servirei de santuário, por um pouco de tempo, nas terras para onde foram. Eze. 11:16.
Santuário é um lugar onde Deus habita. Quando Ele deu a Moisés instruções para a construção do tabernáculo, disse: "E Me farão um santuário, para que Eu possa habitar no meio deles." Êxo. 25:8. Mais tarde, no tempo de Salomão, uma estrutura muito maior, construída com pedras, substituiu a habitação de Jeová que se assemelhava a uma tenda.
Como sacerdote (Eze. 1:3), Ezequiel deve ter conhecido bem o "primeiro templo" e seus serviços, bem como o fato de que no Santíssimo habitava a glória do Shekinah - a manifestação visível da presença de Deus. Devido à apostasia e rebelião, entretanto, o povo judeu havia sido levado em cativeiro; o "primeiro templo" jazia em ruínas e - Icabode! - fora-se a glória.
Agora, vivendo em terra estrangeira, muitos desses cativos tinham começado a refletir sobre o modo vergonhoso como haviam tratado a Deus. Teria Ele resolvido abandoná-los para sempre? Ainda haveria esperança? Foi nessa conjuntura que o Deus da misericórdia, por meio de Ezequiel, garantiu a Seu errante povo que não os havia abandonado por completo. Na expressão usada em nosso texto, Ele afirma ao povo que na distante terra de seu cativeiro Ele mesmo lhes seria "um santuário". Que consolo deve ter isso representado para Ezequiel e seus companheiros de exílio!
Uns 56 anos mais tarde, o povo escolhido foi restituído à Terra Prometida, e finalmente o templo e seu santuário foram reconstruídos. Uma vez mais, entretanto, o povo judeu retrocedeu para a apostasia e chegou ao ponto de rejeitar o próprio Messias. Como resultado, a sua "casa" ficou "deserta". S. Mat. 23:38.
Não existe mais sobre a Terra um santuário especial onde a presença de Deus se manifeste visivelmente. Deus, entretanto, não abandonou Seu povo. Ainda hoje Ele pode ser um santuário para você e para mim. Não importa que moremos num palácio, numa casa humilde, numa cela de prisão ou mesmo que não tenhamos um teto; Deus promete estar conosco "todos os dias até à consumação do século".
S. Mat. 28:20. Quão gratos devemos ser a Deus porque Ele ainda pode ser um "santuário" para nós!
Uma Segunda Oportunidade
Naquele dia o Senhor tornará a estender a mão para resgatar o restante do Seu povo, que for deixado. Isa. 11:11.
Na batalha de Bunker Hill, travada no dia 17 de junho de 1775, as forças sob o comando do Coronel William Prescott revelaram notável bravura diante dos soldados britânicos. Assim, quando Prescott ordenou que seus homens continuassem lutando até que pudessem "ver o branco dos seus olhos", muitos foram obedientes até à morte. Mas nem todos os americanos tiveram tanta coragem naquele dia. Depois da batalha, o Capitão John Callender, da milícia de Massachusetts, foi acusado de "covardia diante do inimigo".
Depois que George Washington assumiu o comando do Exército Continental em Cambridge, Estado de Massachusetts, no dia 3 de julho de 1775, um de seus primeiros atos foi enviar o Capitão Callender à corte marcial. No final daquela desagradável circunstância, Callender foi expulso do exército, passando pela maior vergonha.
Mas não foi esse o fim da história. Callender alistou-se novamente como pracinha e, um ano mais tarde, durante a perigosa retirada de Washington após a batalha de Long Island, demonstrou uma coragem tal que o general revogou publicamente a sentença e restituiu-lhe a posição de oficial em seu exército.
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